A publicação de hoje é para você que aguarda ansiosamente um sinal de quando haverá concursos para a Polícia Civil e Científica do Estado de São Paulo.
O Secretário de Segurança Pública do Estado publicou esta semana em seu perfil do Facebook a pretensão de novos concursos em 2017.
Antes dos detalhes, temos a obrigação de alertar sobre as mensagens/propagandas tendenciosas que circulam por aí, principalmente provindas de cursinhos. A Polícia Civil e Científica possuem no momento concursos de 2013 em andamento, com previsão de posse dos últimos candidatos aprovados dentro do número de vagas em dezembro de 2016. Lembramos que alguns desses concursos foram homologados apenas neste ano (2016), onde, após este processo, o prazo de validade é de 2 anos, prorrogável por mais 2 (opcional). Além dos candidatos aprovados dentro do número de vagas que aguardam a posse, existem diversos remanescentes aguardando a nomeação, tento em vista a grande quantidade de cargos vagos hoje na Polícia Civil. Então, amigos, não se enganem, o processo seletivo atual da Polícia Civil e Científica de São Paulo é moroso e burocrático, exigindo dos candidatos muita paciência.
Cargos com concursos em andamento: Escrivão de Polícia; Investigador de Polícia; Médico Legista; Perito Criminal; Fotógrafo Técnico Pericial; Atendente de Necrotério Policial; Auxiliar de Necropsia e; Delegado.
Abaixo, uma matéria publicada no site Folha Dirigida que detalha melhor a situação dos novos concursos.
A Polícia Civil de São Paulo irá realizar no início de 2017 uma nova série de concursos para todas as carreiras. A informação foi confirmada na última terça-feira, dia 22, pelo secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, que informou que o planejamento das novas seleções pode ser iniciado entre os meses de julho e setembro deste ano. “Vamos aguardar até o terceiro trimestre e a partir disso vamos fazer uma elaboração para no começo do ano abrir concurso para todas as carreiras”, garantiu. Moraes ainda destacou o planejamento de realizar concursos anuais para a instituição. “A nossa ideia de gestão é que a partir de agora nós tenhamos todo ano um concurso. Com isso você já tem uma previsibilidade para repor não só as vagas que já estão abertas como também aquelas de quem vai se aposentar. Como nos já fazemos na Polícia Militar, vamos fazer na Polícia Civil e na Técnico-Científica”, concluiu.
De acordo com o diretor da Divisão de Administração de Pessoal do Departamento de Administração e Planejamento (DAP) da Polícia Civil, Glaucus Vinicius Silva, um pedido de concurso para o órgão já tramita nas Secretarias da Fazenda e de Planejamento e Gestão. Após esta etapa será enviado para a autorização do governador Geraldo Alckmin. “O pedido tramita na Gestão e na Fazenda para então ser autorizado pelo governador. Os candidatos não devem parar de estudar, pois se o concurso for autorizado será algo rápido por conta das necessidades”, orientou Glaucus.
No pedido enviado, a Polícia Civil solicita o preenchimento de 3.176 vagas, para serem divididas entre a realização de novos concursos e o aproveitamento de remanescentes. Do total de vagas, 851 são para cargos de nível médio e 2.325 para nível superior. O destaque fica para as funções de 2º grau, casos de agente policial, auxiliar de papiloscopista e agente de telecomunicações. As carreiras não fizeram parte da última série e também não contam concurso em validade, o que indica que farão parte do grupo que contará com novos editais. Além destes, há oportunidades também para outras funções de nível médio, como atendente de necrotério e auxiliar de necropsia, papiloscopista, desenhista, fotógrafo técnico pericial. Para nível superior as oportunidades são de perito, médico legista, investigador, escrivão e delegado.
De acordo com o último levantamento de pessoal da Polícia Civil, divulgado em abril de 2015, o órgão conta com uma carência de 7.305 vagas em funções de 3ª classe, na qual os servidores iniciam a carreira. O número porém deve aumentar significativamente no próximo levantamento, tendo em vista as aposentadorias decorrentes da Lei Complementar 144/2014, que reduziu para 65 a aposentadoria compulsória no serviço policial. Apesar de a medida ter sido revogada em dezembro do ano passado, com a Lei Complementar 152/2015, sindicatos da área policia informaram que houve uma baixa de aproximadamente 2 mil servidores durante a vigência da lei.
Fonte: Folha Dirigida