Amigos, hoje abordaremos um assunto que tira o sono da grande maioria dos candidatos: a Prova/Teste de Aptidão Psicológica – PAP/TAP. Não deixem de ler, pois esta fase é eliminatória em todos os concursos policiais.
Dicas de especialistas:
“As características psicológicas são tão importantes quanto o conhecimento teórico e técnico que o candidato deve adquirir para o concurso que está prestando para poder enfrentar as tarefas previstas para o cargo a que está concorrendo”, diz Acácia Angeli dos Santos, conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e uma das responsáveis pela área de avaliação psicológica da entidade.
Alexandra Ayach Anache, também conselheira do CFP, a reprovação no teste psicológico não significa que o candidato é incapaz para trabalhar, mas sim que ele não atendeu aos parâmetros exigidos para aquele cargo em questão.
Acácia diz que o candidato deve verificar no edital do concurso o perfil psicológico requisitado para o cargo e se perguntar se ele se encaixa naquelas características.
“Os editais para concursos das polícias militares, por exemplo, deixam claro o perfil psicológico esperado do candidato”.
“Um policial, por exemplo, não pode ser agressivo nem impulsivo. Ele exerce uma função pública com uma arma em mãos. Se o examinador percebe que o nível de agressividade está acima do desejado, o candidato é considerado inapto para o cargo. Já um motorista deve ter atenção e concentração e também não pode ser agressivo”, diz Acácia.
Outra característica analisada é a resistência à frustração:
“Muitas atividades requerem que o funcionário trabalhe em ambientes muito frios ou quentes e barulhentos. Por isso, exige-se estabilidade emocional para esses tipos de funções”.
As provas se diferenciam de concurso para concurso e podem avaliar a personalidade e habilidades de forma geral. “Por exemplo, para a prova de inteligência podem ser aplicados testes de raciocínio, numéricos, verbais, indutivos, dedutivos, mecânicos e abstratos. Já os de personalidade analisam traços e características do candidato”, explica Acácia.
Testes:
Segundo Alexandra, os profissionais têm autonomia para executar o processo seletivo desde a escolha do teste até a aplicação, mas só podem ser usados testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia – no site do conselho está a lista com os cerca de cem testes psicotécnicos aprovados pela entidade.
Fonte: g1.globo.com
Verifique com atenção as atribuições do cargo:
Muitos candidatos pensam que o teste de aptidão psicológica é para definir se somos normais ou não, errado!!! O PAP/TAP é aplicado para analisar se o candidato tem o perfil psicológico adequado para o cargo. É importantíssimo ler no edital as atribuições e em cima disso analisar se tem ou não o perfil.
Apresentação:
Cordialidade/gentileza/respeitador: ser capaz de ter equilíbrio na relação interpessoal, respeitando, sendo gentil e cortes.
Responsabilidade: demonstrar capacidade de cumprir horários e tarefas atribuídas.
Motivação: mostrar interesse pela carreira, encontrar um significado para o querer ser policia. Faça a pergunta: por que?
Comunicação: saber se comunicar de forma clara e convincente.
Empatia: compreender as pessoas e participar de suas emoções.
Postura: se adequar de forma correta as situações impostas ou vividas, com ética e profissionalismo.
Tomada de decisão: ser capaz de tomar a decisão correta no momento certo, controlar as emoções e aplicar a melhor ação para a situação.
Equilíbrio emocional: ter o controle dos sentimentos em situações adversas.
Disciplina: capacidade de seguir e cumprir as metas e regras impostas.
Auto avaliação:
Faça a seguinte pergunta para si: por que eu quero exercer a função na qual estou concorrendo?
O correto é não fugir de quem você realmente é. Os psicólogos possuem técnicas para traçar o perfil de pessoas que não estão sendo verdadeiras, portanto, a melhor técnica é a verdade.